Quem somos?
O que somos?
Em que nos tornamos diante do caos da morte?
Qual o sentido da existência humana?
A vida é tão vasta e tão efêmera, tão complexa e tão frágil... Ao longo dos anos vamos perdendo a sensibilidade, obstruindo a capacidade de perguntar e de procurar respostas. Sufocamos nossos conflitos, nos tornamos técnicos da vida. Os sonhos são dilacerados e a paixão pela vida esmagada! O sonho de nos tornarmos heróis da vida recebe um duro golpe a cada dia mal vivido. Por dentro os seres humanos são mais iguais do que imaginam.
Não desenvolvemos habilidades para lidar com o território da emoção.
Não conseguimos elaborar o turbilhão de pensamentos que transitam no anfiteatro de nossas mentes. Deixamos de sonhar, amar, chorar, ter amigos, construir uma história... Como penetraremos no corpo de alguém sem saber nada sobre sua personalidade? Como a amaremos e como faremos com que ela sinta o amor que lhe oferecemos? Como viver uma vida e construir uma história ao lado de quem não mostra sua verdadeira identidade, de quem se esconde de si mesmo nas profundezas do seu ser?
Instantaneamente a pessoa mais apaixonante do mundo se torna o maior carrasco da humanidade. Começo a entender que a dor e o riso, a loucura e a sanidade estão muito próximos. E o homem que se esconde atrás de uma falsa personalidade se assemelha a um livro sem histórias, sem letras... Ninguém pode ser outra pessoa a vida inteira. Assim como os felinos, em algum momento ele mostra as suas garras, coloca sua personalidade para fora. Não suporta sua própria mentira, o seu cárcere (criado por ele mesmo) lhe sufoca.
Neste exato momento seu falso eu morre.
E quase sempre estas pessoas partem...
Deixam o luto naqueles que amavam o seu primeiro eu. A sua primeira personalidade. Só cabe aos que foram deixados para trás terem a convicção de que toda e qualquer pessoa morre. O velório acontece, mas nós só enterramos o defunto quando nós queremos, do contrário vamos colocando formol para nos enganarmos, porque nos convém, porque temos esperança que o morto reviva. A pior parte é o enterro, é quando temos a nítida certeza de que tudo acabou.
Precisamos nos preparar e tirar pouco a pouco o nosso luto... Devemos começar pelos sapatos e ir adiante, etapa por etapa.
Quando menos esperamos, enterramos de vez! Não há problema algum em colocar uma flor em cima do caixão para simbolizar os momentos bons passados juntos, mas enterre! Cabe a nós colocar a terra por cima.
Aos poucos o vazio da ausência se dissipará. Nada como um dia após o outro e uma seqüência de dias na “escuridão”. Com o tempo a luz volta a brilhar!
Lembre-se, as pessoas só fazem conosco aquilo que nós permitimos que elas façam – nada além disso.
A sua vida, a sua felicidade só depende vc!!!
Vc existe e respira sem auxílio de ninguém.
O que somos?
Em que nos tornamos diante do caos da morte?
Qual o sentido da existência humana?
A vida é tão vasta e tão efêmera, tão complexa e tão frágil... Ao longo dos anos vamos perdendo a sensibilidade, obstruindo a capacidade de perguntar e de procurar respostas. Sufocamos nossos conflitos, nos tornamos técnicos da vida. Os sonhos são dilacerados e a paixão pela vida esmagada! O sonho de nos tornarmos heróis da vida recebe um duro golpe a cada dia mal vivido. Por dentro os seres humanos são mais iguais do que imaginam.
Não desenvolvemos habilidades para lidar com o território da emoção.
Não conseguimos elaborar o turbilhão de pensamentos que transitam no anfiteatro de nossas mentes. Deixamos de sonhar, amar, chorar, ter amigos, construir uma história... Como penetraremos no corpo de alguém sem saber nada sobre sua personalidade? Como a amaremos e como faremos com que ela sinta o amor que lhe oferecemos? Como viver uma vida e construir uma história ao lado de quem não mostra sua verdadeira identidade, de quem se esconde de si mesmo nas profundezas do seu ser?
Instantaneamente a pessoa mais apaixonante do mundo se torna o maior carrasco da humanidade. Começo a entender que a dor e o riso, a loucura e a sanidade estão muito próximos. E o homem que se esconde atrás de uma falsa personalidade se assemelha a um livro sem histórias, sem letras... Ninguém pode ser outra pessoa a vida inteira. Assim como os felinos, em algum momento ele mostra as suas garras, coloca sua personalidade para fora. Não suporta sua própria mentira, o seu cárcere (criado por ele mesmo) lhe sufoca.
Neste exato momento seu falso eu morre.
E quase sempre estas pessoas partem...
Deixam o luto naqueles que amavam o seu primeiro eu. A sua primeira personalidade. Só cabe aos que foram deixados para trás terem a convicção de que toda e qualquer pessoa morre. O velório acontece, mas nós só enterramos o defunto quando nós queremos, do contrário vamos colocando formol para nos enganarmos, porque nos convém, porque temos esperança que o morto reviva. A pior parte é o enterro, é quando temos a nítida certeza de que tudo acabou.
Precisamos nos preparar e tirar pouco a pouco o nosso luto... Devemos começar pelos sapatos e ir adiante, etapa por etapa.
Quando menos esperamos, enterramos de vez! Não há problema algum em colocar uma flor em cima do caixão para simbolizar os momentos bons passados juntos, mas enterre! Cabe a nós colocar a terra por cima.
Aos poucos o vazio da ausência se dissipará. Nada como um dia após o outro e uma seqüência de dias na “escuridão”. Com o tempo a luz volta a brilhar!
Lembre-se, as pessoas só fazem conosco aquilo que nós permitimos que elas façam – nada além disso.
A sua vida, a sua felicidade só depende vc!!!
Vc existe e respira sem auxílio de ninguém.
Nenhum comentário:
Postar um comentário